sábado, 3 de agosto de 2013

A Cachaça: História e Culinária



Na ultima postagem falei da história do açúcar como uma das grandes invenções que revolucionou a alimentação, tanto para o bem quanto para o mal. Hoje continuaremos tendo como base histórica a cana-de-açúcar, mas só contando a história de um outro produto tradicional na cultura brasileira.
O  primeiro registro histórico da “acqua ardens”, a água que pega fogo, água que arde, água ardente, foi identificado na Grécia, na obra de Plinio - Tratado da Ciência - filósofo que viveu entre os anos 23 e 79 depois de Cristo.
Outro registro histórico da existência da aguardente ocorreu no Oriente Médio, certamente resultante da política de expansão do Império Romano. Foram os povos árabes antigos que desenvolveram a tecnologia básica dos alambiques, produzindo a bebida chamada “al raga”, que originou a bebida popular da região, o “arak”, feito à base de licor de anis e degustado com água.
Séculos depois a aguardente chegou às mãos dos alquimistas na Europa, que seriam os cientistas da época. Em laboratórios rudimentares, a aguardente passou a ser considerada uma solução mística com supostos efeitos medicinais. O nome original já não servia mais, e foi rebatizada como “eau de vie”, ou água da vida, utilizada em receitas como elixir da longevidade. E a tecnologia de destilar fermentados foi conquistando o mundo. Na Itália, os produtores de vinho criaram a “grappa”, cuja matéria-prima é a uva; na Alemanha surgiu o “kirsch”, um destilado de cereja; na Escócia, a cevada sacarificada proporcionou o “whisky”, que se tornaria extremamente popular em todo o planeta. Na Rússia, a “vodka”, destilada do centeio, ajudou a aquecer o frio rigoroso. E na terra do sol nascente, o “sakê”, uma aguardente de arroz conquistou o povo oriental.
No contexto europeu, Portugal também desenvolveu o seu destilado, a “bagaceira”, feita a partir do bagaço de uva. Quando os navegadores lusos se lançaram ao mar, para tomar posse das terras a oeste do Tratado de Tordesilhas, a tradição de fazer e beber aguardente veio junto e ancorou no Brasil. Na bagagem das primeiras caravelas que aportaram na Terra de Santa Cruz, vieram também mudas de cana-de-açúcar, vindas da Ásia. E foi ao redor das lavouras de cana que surgiram os primeiros núcleos de povoamento da colônia. Daí até o desenvolvimento da cachaça foi um pulo. Entre 1532 e 1548, num engenho na Capitania de São Vicente, descobriu-se que o vinho de cana, ou garapa azeda, deixada ao relento, em cochos de madeira, para alimentar os animais, fermentava. E se fermentava, poderia ser destilada; surgia, então, a cachaça..
A cachaça acompanhou os colonizadores das novas terras no estabelecimento de sesmarias, vilas e freguesias, com seus canaviais e engenhos. De São Vicente a Paraty, Angra dos Reis, Magé e Campos dos Goytacazes, a aguardente foi conquistando o território brasileiro e a alma do povo. Nas moendas movidas pela força da mão-de-obra escrava africana, bois ou cavalos, produzia-se febrilmente o açúcar, nosso principal produto de exportação. Em meados do século XVI as “casas de cozer méis” se multiplicavam nas fazendas. A aguardente já era a principal moeda na compra de escravos na África, e muitos estabelecimentos passaram a dividir o esforço produtivo entre o açúcar e a cachaça. Mas nos livros de história o que ficou registrado foi praticamente só o açúcar.
A descoberta do ouro nas Minas Gerais resultou num grande fluxo de gente vinda de todos os cantos da Colônia para extrair o precioso metal das entranhas das frias montanhas da Serra do Espinhaço. E no lombo dos burros, junto com os mantimentos essenciais para a sobrevivência na empreitada, os pioneiros levavam consigo a cachaça que servia de cobertor para o corpo e de consolação e estímulo para a alma. Não foi, no entanto, uma trajetória fácil. Incomodada com a queda nas vendas da bagaceira e do vinho, que o reino teimava em impor aos bebedores de além-mar, a Corte tentou por várias vezes proibir a produção, a comercialização e o consumo da cachaça. Sem sucesso, a metrópole portuguesa não se deu por vencida, e resolveu taxar pesadamente o destilado de cana. Em 1756 a aguardente brasileira foi o produto que mais contribuiu, via impostos, para a reconstrução de Lisboa, arrasada por um trágico terremoto de 1 de novembro de 1755. A aguardente representou a resistência à dominação portuguesa na Revolução Pernambucana, em 1817, quando os colonizadores quiseram mais uma vez impedir a sua produção para forçar o consumo de vinho. O destilado colonial era presença constante nas mesas, nos copos, nas bocas dos Inconfidentes e da população que simpatizava com a Conjuração Mineira.
 Enfim, nascida junto com o Brasil, única bebida genuinamente brasileira, a história da aguardente de cana se confunde com a história da Nação e do Povo Brasileiro. Com um passado assim tão rico, com um presente que resgata a sua história e a sua importância econômica, o futuro da cachaça está batendo à porta. E certamente promete muitas, novas e grandes emoções pra quem gosta de brindar a vida com uma da boa.

Agora vamos às receitas :-D

1 ) Frango na Cachaça com Batatas

Ingredientes:
1 Kg de pedaços de frango
Suco de 1 limão
Sal a gosto
4 colheres (sopa) de azeite
1 cebola picada
3 dentes de alho picados
1 colher (sopa) de páprica picante
2 xícaras (chá) de cachaça de boa qualidade

Acompanhamento:

500 g de Batatas
3 colheres (sopa) de manteiga
1/2 xícara (chá) de salsa picada

Modo de Preparo:
Lave bem o frango, tempere com o suco de limão e o sal. Em uma frigideira antiaderente, aqueça o azeite, doure a cebola, o alho, a páprica e o frango. Quando o frango estiver macio, junte a cachaça e deixe cozinhar até evaporar por completo.
 Acompanhamento: Descasque e corte as batatas. Cozinhe na água com sal até ficarem macias, com cuidados para não desmanchar. Em uma frigideira antiaderente, aqueça a manteiga e doure a batata. Desligue o fogo e misture a salsa. Coloque o frango em uma travessa, ao lado, disponha as batatas e sirva em seguida.


2 ) Maminha na Cachaça com Rösti

Ingredientes:
100g de toucinho defumado cortado em cubos
1 cebola grande cortada em cubos
1 dente de alho bem picado
1 pimentão vermelho sem sementes cortado em cubos
2 tomates sem sementes e sem pele, cortado em cubos
800g maminha bem limpa cortada em cubos de uns 2 cm
1 folha de louro
2 colher(es) de sopa de molho inglês
1/4 xícara(s) de chá de cachaça
água na quantidade necessária
4 ramos de salsinha para decorar
Óleo vegetal a gosto
Sal e pimenta a gosto

Rösti
250g de mandioca crua sem casca
250g de mandioquinha crua sem casca
250g de batata doce-crua sem casca
1 cebola pequena cortada em cubos
1/4 xícara (chá) de salsinha picada
75g de manteiga
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de Preparo:
 Regue o fundo de uma panela grande com um pouco de óleo e doure ligeiramente o toucinho. Junte a cebola, o alho, o pimentão, o tomate e espere murchar.
Acrescente a carne, mexa até que os pedaços mudem de cor de todos os lados, junte água até cobrir o louro, sal e pimenta.
Quando ferver, descarte com uma escumadeira toda a espuma que se formar na superfície. Abaixe o fogo e cozinhe por umas 2 horas e 30 minutos com a panela semi-tampada até que a carne esteja muito macia e se separando em lascas.
Guarde o caldo para usar num risoto ou numa sopa e com um garfo, separe a carne em lascas. Reserve. 

Rösti:
 Com um ralador grosso, rale a mandioca, a mandioquinha e a batata-doce. Coloque numa tigela grande, misture e esprema com as mãos para descartar o caldo que escorrer.
Junte a cebola e a salsinha, sal, pimenta, divida em 12 partes e reserve. Numa frigideira grande, aqueça metade da manteiga, coloque 6 montinhos da massa, pressione para achatar e ficar com mais ou menos 1 cm de espessura.
Deixe dourar por uns 3 minutos de cada lado. Transfira os röstis prontos para um prato e deixe no forno aquecido, mas desligado.
Aqueça o restante da manteiga na frigideira e prepare os demais, até terminar. 

Montagem:
Pouco antes de servir, aqueça um fio de óleo numa frigideira grande, junte a carne e o molho inglês e misture. Deixe aquecer e dourar um pouco, acrescente a cachaça, mexa apenas para umedecer de maneira uniforme, ajuste o sal e a pimenta e retire do fogo.
Em cada prato, coloque três colheres do rösti, uma parte da carne e decore com um ramo de salsinha. 

3 ) Arroz Caipira na Cachaça e Azeite com Amêndoas

Ingredientes:
1 cebola grande em cubinhos
2 xícara(chá) de arroz branco
3 xícara(chá) de água fervente (aproximadamente)
1 folha de louro
Sal a gosto
Azeite de oliva
1 e 1/2 xícara (chá) de amêdoas laminadas
1 xícara (chá) de cachaça

Modo de Preparo:
Numa panela média, aqueça um fio de óleo, junte a cebola, espere dourar e misture o arroz. Quando os grãos estiverem brilhantes e soltinhos, adicione a água, o louro, sal e deixe no fogo com a panela semitampada por uns 25 minutos, até que estejam cozidos, mas ainda firmes.
Tampe a panela e deixe descansar por 5 minutos. Enquanto isso, regue o fundo de uma frigideira grande com azeite, junte as amêndoas e a cachaça. Deixe dourar de todos os lados, sempre mexendo.
Solte os grãos do arroz com um garfo, misture junte as amêndoas e transfira para a travessa de servir. 

4 ) Chutney de Tangerina, Damasco e Cachaça

Ingredientes:
150 grama(s) de damasco
8 unidade(s) de tangerinas
200ml de cachaça
100 grama(s) de açúcar
2 favas de baunilha ou algumas gotas de essência de baunilha
1 folha de gelatina

Modo de Preparo:
Deixe o damasco hidratar na cachaça de um dia para o outro. Descasque as tangerinas e tire toda a pele em volta dos gomos. Corte os damascos em 4 e reserve.
Em uma panela, coloque os damascos, os gomos de tangerina e deixe que eles soltem o próprio caldo, junte a cachaça que sobrou no pote dos damascos, o açúcar e as favas de baunilha abertas. Deixe em fogo baixo por aproximadamente 1 hora.
Desligue o fogo e coloque a folha de gelatina. Misture bem e certifique-se que a gelatina tenha derretido com completo. Deixe na geladeira e sirva com brie assado e torradas de pão sírio. 

5 ) Mexido da Paraíba

Ingredientes:
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
4 colheres (sopa) de manteiga de garrafa
1 colheres (sopa) de colorau
300g de lombo suíno picado em cubinhos
4 colheres (sopa) de cachaça
1 cebola pequena picada
2 colheres (sopa) de extrato de tomate
2 dentes de alho picados
Sal e pimenta a gosto
250g de queijo coalho cortado em cubinhos
500g de arroz cozido do seu modo (ou dois copos cheios)
250g de feijão fradinho cozido com água e sal (ou um copo bem cheio)
1 pimentão pequeno verde picado em cubinhos
1 pimentão pequeno amarelo picado em cubinhos
1 pimentão pequeno vermelho picado em cubinhos
1 tomate maduro picado sem sementes
Salsinha a gosto

Modo de Preparo:
Numa panela coloque o azeite e manteiga de garafa, o colorau e refogue o lombo suíno até dourar. Em seguida coloque a cachaça e deixe secar um pouco.
Acrescente a cebola, o extrato de tomate, alho, sal, pimenta-do-reino e deixe refogar por mais seis minutos em fogo baixo. Coloque o queijo coalho, misture bem, em seguida coloque o arroz, feijão, os pimentões, tomate e, por último, a salsinha. E está pronto para servir. 

6 ) Pudim de Banana e Cachaça

Ingredientes:

60g de banana-passa sem casca picada
1/2 xícara(chá) de cachaça
1 xícara(chá) de creme de leite fresco
1/2 xícara(chá) leite
1/4 xícara(chá) de açúcar
3 folhas de gelatina sem sabor incolor.

Modo de Preparo:
Em uma tigela, coloque a banana-passa picada na cachaça para hidratar. Em um apanela, ponha o creme d eleite fresco, o leite e deixe ferver. Retire a panela do fogo, acrescente o açúcar e mexa bem. Deixe a mistura esfriar um pouco e adicione a gelatina hidratada conforme as instruções da embalagem. Com um batedor de arame, misture bem até a gelatina dissolver por completo. Adicione a banana-passa e a cachaça. ponha a panela sobre um recipiente com gelo, mexendo sempre. Quando começar a endurecer, distribua  em forminhas untadas e leve à geladeira até firmar bem. Desenforme com cuidado e sirva.

7 ) Sorbet de Lima-da-Pérsia

Ingredientes:
1litro de suco de lima-da-pérsia
1 xícara(chá) de cachaça ou whisky
2/3 de xícara(chá) de açúcar
3/4 xícara(chá) de suco de limão

Modo de Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador. Coloque em uma tigela rasa e leve ao congelador por, no mínimo, seis horas. Minutos antes de servir, retire a mistura do congelador e raspe com uma colher ou um garfo. Sirva em taças.

8 ) Pudim de Cachaça e Chocolate

Ingredientes:
1 lata de leite condensado
1 colher(sopa) de maisena
1/3 de xícara(chá) de chocolate em pó
1 xícara(chá) de leite
1/2 xícara(chá) de cachaça
3 ovos

Modo de Preparo:
No liquidificador, bata o leite condensado, a maisena, o chocolate em pó, o leite, a cachaça e os ovos. Coloque em uma forma  para pudim caramelizada. Asse em banho-maria, no forno preaquecido a 200 graus, por uma hora ou até que, espetando um palito, ele saia seco. Desenforme ao esfriar.

9 ) Torta de Chocolate com Cachaça ou "Whisky"

Ingredientes:
200g de biscoito maisena
200g de castanha-do-pará
1 xícara(chá) de manteiga sem sal
500g de chocolate meio amargo
500g de chocolate ao leite
2 1/2 xícaras(chá) de cfreme de leite
2 colheres(sopa) de cachaça ou "Whisky"

Para Decorar:
Calda de chocolate
ramos de hortelã
Castanha-do-pará a gosto

Modo de Preparo:
No liquidificador, bata o biscoito e a metade da castanha. Em seguida, junte a mistura à manteiga amolecida em temperatura em ambiente e forre a forma. Derreta os dois tipos de chocolate no creme de leite morno e acrescente o restante da castanha. Junte a cachaça e misture até ficar homogêneo. Disponha a mistura na forma sobre a massa e leve ao refrigerador. Desenforme após seis horas. Decore a torta com calda de chocolate, ramos de hortelã e castanha.

sábado, 27 de julho de 2013

O doce da descoberta - O Açucar

Uma doce invenção em que as origens permanecem sob um manto, mas que faz todo mundo viajar no tempo, numa idade perdida. Não tem como dissociar infância de açúcar.
O açúcar extraído da cana é conhecido desde tempos mais remotos. no entanto a Europeu só o conheceu por volta do século X, por meio dos árabes, que, por seu turno, o haviam conhecido por intermédio dos persas e indianos. Inicialmente o cultivo da cana e a produção do açúcar restringiu-se à bacia do Mediterrâneo; mais tarde que o açúcar foi enviado à América.
O Brasil e as Antilhas foram, ao longo dos séculos XVII e XVIII, quase os únicos fornecedores de açúcar para a Europa. Neste período França e Inglaterra travavam intensas batalhas militares e econômicas, que passaram a influenciar e diminuir sensivelmente a importação de açúcar por parte dos países europeus. Por conta disto, surgiu na Europa a indústria do açúcar de beterraba.
Por volta de 1747, um químico prussiano conseguiu, pela primeira vez, extrair açúcar de beterrabas; contudo, a época, o rpocesso mostrava-se inviável do ponto de vista econômico. Procurando incentivar a produção de açúcar de beterraba na Europa, Napoleão ofereceu recompensas a quem melhorasse suas técnicas de produção. E, em 1802, o Capitão Delssert fundou a primeira fábrica francesa de açúcar, ganhando a medalha da Legião de Honra.
Entretanto, o açúcar de beterraba jamais conseguiu ser melhor do que o açúcar de cana. Na Europa e na América, a spessoas preferiam o sabor mais suave e adocicado do açúcar de cana.
Agora a sreceitas oriundas dessa doce invenção :-D

1 - Toucinho do Céu

4ovos,
2xícaras de açúcar,
2colheres de manteiga,
3xícara de trigo,
6copos de leite,  
2xícaras de queijo ou coco.

MODO DE FAZER:
Bata todos os ingredientes no liquidificador,
menos as claras, bater em neve, junte as claras misturando levemente.
Em uma assadeira retangular untada, assar por 40 minutos em forno pré-aquecido.



2 - Torta Mineira
Ingredientes p/ o pão de ló:
4 ovos,
2 xícaras de açúcar,
2 xícaras de trigo,
1 colher de sopa de fermento em pó,
15 colheres de sopa de água quente.
Modo de fazer a massa:
Bata as claras em neve e reserve;
Junte as gemas com o açúcar, bata até que fique esbranquiçada, põe a água quente e deixe esfriar;
Põe o trigo e o fermento;
Por último as claras, mistura sem bater;
Untar uma forma refratária e assar.

Ingredientes p/ o creme:
1 lata de leite condensado,
1 lata de leite de vaca,
1 lata de creme de leite,
3 gemas.
1 lata de abacaxi ou pêssego em calda picados.
Modo  de fazer o creme:
Por numa panela os leite, não o creme de leite, as gemas mexer até ferver;
Retirar do fogo e deixar amornar mexendo sempre;
Mistura o creme de leite.

Ingredientes do merengue:
3 claras,
6 colheres de açúcar.
Modo de fazer o merengue:
 Bata as claras em neve e misture o açúcar as colheradas;
Bata até ficarem picos duros.

Montagem da torta:
Com o pão de ló assado molhar com a calda de abacaxi, por o abacaxi picado, o creme e por cima o merengue;
Levar ao forno quente por alguns minutos para corar.

3 - Caçarola Italiana

Bater no liquidificador:
5ovos,
1pires de açúcar,
1pires de coco ou queijo,
2colheres de trigo,
1garrafa de leite.
Cozinhar em banho-maria por 40 min. 
Calda de açúcar queimado:
1xicara de açúcar e
½ xícara de água fria.
Quando estiver em ponto de fio tirar do fogo e rodar a Fôrma de forma que fique com caramelo em redor.
Desenformar depois de frio.

4 - Ovos Nevados

Ingredientes:
 
1 litro de leite,
6 clara de ovo em neve,
6 gema de ovo,
1 lata de leite condensado,  
1 colher (sopa) de amido de milho,
1 colher(sopa) de essência de baunilha,
quanto baste de canela em pó para polvilhar. 

Modo de Fazer
 
Coloque o leite para ferver adoçado à gosto (pouco açúcar, pois depois, ao leite, juntaremos leite condensado);
À parte, bata as 
claras em neve firme. Em seguida mergulhe as colheradas de claras em neve no leite e vire, depois tire rapidamente com o auxílio de uma escumadeira e coloque em um refratário; 
Misture naquele leite que sobrou, o leite condensado, as gemas passadas pela peneira e o amido de milho,levando ao fogo até engrossar. Por último acrescente a baunilha.
O creme é colocado sobre os ovos nevados e polvilhar com canela em pó.

5 - Bolo Areia

1xícara de manteiga,
2xícara de açúcar,
1xícara de leite,
2xícara de trigo,
1xícara de maisena,
1colher de fermento em pó,
3ovos.

Modo de Fazer:
Bata a manteiga com o açúcar até ficar esbranquiçado, adicione as gemas e bata; junte a farinha de trigo, a maisena, o leite e o fermento.
As claras misture levemente para ficar airado.
Assar em forma untada e enfarinhada com furo no meio,
 Forno moderado por 30min.

Série: Invenções e descobertas que revolucionaram a alimentação e as sociedades

Retomando o blog com uma nova série: as invenções e descobertas que revolucionaram a alimentação e as sociedades.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Samosa - o pastel indiano

Dos vários tipos de petiscos do sul asiático, este pastel frito ou assado é um dos mais conhecidos. Tradicionalmente encontrado nas bancas de aliemntos da Índia, também é comum em outras partes do mundo, como reflexo da diáspora do sul da Ásia. Integra a enorme "família" das massas recheadas apreciadas em várias regiões, como o seu correlato o "sanbusak" no Oriente Médio.
Originalmente, as samosas têm formato triangular, variando consideravelmente de tamanho, de pequenas a ponto de serem degustadas em uma única mordida, adequadas para coquetéis, a grandes e susbstanciais. O segredo de sua popularidade está na versatilidade: alimento com capacidade de assumir diversas formas. Além disso, existem possibilidades de variação de recheios, como: batata com gengibre e alho, couve-flor, picadinho de carneiro com especiarias, peixe picado ou frango -, podendo ser suave, perfumado por especiarias aromáticas ou incrivelmente picante, temperado com pimentas verdes e vermelhas. Sua principal característica é a cobertura de massa crocante e folhada, que pode ter texturas diferentes. No sul da Ásia, as samosas costumam ser servidas com chutney de hortelã fresca ou de folhas de coentro.

Samosa - Vegan


 

Massa


500g de farinha de trigo
1 col. rasa de sal
1 col. café de cominho
3 col. de chá de curry
200 ml de água morna
4 col. óleo

Misturar todos os ingredientes secos, acrescentar a água e o óleo, e amassar até se formar uma massa lisa. Cobrir a massa com um plástico p/ descansar por 40 minutos.
Para montar: faça círculos de aproximadamente 15cm de diâmetro, coloque o recheio no centro, e feche
as bordas, formando um triângulo. Salpique um pouco de farinha de trigo em cima.
Essa massa pode ser ser usada para fritar ou assar.
Para assar, lembre-se de jogar farinha na forma, para os pastéis não grudarem.

 Recheio de soja


3 xic. de proteína de soja fina hidratada
1/3 xíc. pimentão picadinho
3/4 xic. tomate picadinho
1 col. café de cominho
1 col. chá de curry
1 pitada de páprica picante
1 pitada de gengibre em pó
sal a gosto

Refogar o pimentão com o cominho, acrescentar o tomate, a soja, e o restante dos temperos.
Deixar esfriar antes de rechear.

Recheio de batata


5 batatas médias picadas em cubinhos
1/2 xic de amendoim torrado descascado
2 colehres de sopa de óleo
1 colher (café) cominho em pó
1 colher (café) coentro em pó
1 colher (chá) de curry
Sal a gosto

Aqueça o óleo em uma panela, adicione os temperos, e a batata. Refogue por uns 2 minutos, adicione 1/2 xícara de água, e deixe cozinhando. Acrescente mais água a medida que for necessário, mas sem cobrir as batatas. Quando estiverem al dente jogue o amendoim, miture e espere esfriar para rechear os pastéis.



Samosa - versão ocidental e ao forno

 Samosa pastel indiano


Massa:

3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de farinha integral
1 pitada de sal
¾ de xícara (chá) de margarina light derretida

Recheio:

1/2 colher (chá) de mostarda em grão
1 colher (sopa) de azeite
1 unidade pequena de gengibre ralado
1 colher (chá) de açafrão-da-terra (curcuma)
2 colheres (chá) de cominho moído
5 batatas cozidas, sem casca e cortadas em cubinhos
coentro picado
sal a gosto

 Modo de Preparo

Misture as farinhas, a margarina e o sal. Aos poucos adicione cerca de 1/2 xícara de água morna. Amasse até obter uma massa homogênea. Reserve. Prepare o recheio. Aqueça uma panela, adicione o azeite e coloque a mostarda. Quando começar a pipocar acrescente o gengibre. Frite rapidamente e adicione o açafrão, o coentro moído e o cominho. Junte a batata e misture. Tampe a panela e cozinhe, em fogo baixo, por 3 minutos. Tempere com sal e adicione o coentro fresco picado, deixe esfriar. Sobre uma superfície lisa polvilhada com farinha de trigo, abra a massa em círculos de uns 12 cm de diâmetro. Corte cada rodela ao meio e com cada pedaço forme um cone. Coloque um pouco de recheio preparado e feche bem. Para fechar bem os pastéis, umedeça as bordas de massa com água fria. Deixe sobre um pano umedecido. Asse no forno, até dourar dos dois lados.


Bom Apetite! :-D

 

domingo, 5 de agosto de 2012

Cornish Pasty - Pastel da Cornuália

Pelo próprio nome, podemos perceber que este salgado originou-se na região da Cornualia, condado que ocupa o extremo sudoeste da Inglaterra, local preferido de férias do Príncipe Charles. Trata-se de uma espécie de pastel, foi considerado alimento tradicional e regional dos trabalhadores locais;  hoje tornou-se um produto comum, consumido por todas as classes. De fácil transporte, historicamente era consumido no almoço pelos mineiros de estanho e cobre da região. Determinada lenda conta que a massa grossa e ondulada, que caracteriza a iguaria, cabia perfeitamente na mão dos mineiros. Conta-se ainda que as esposas marcavam as iniciais dos maridos na massa, ao preparar o pastel.
No entanto, existem variações no formato do pastel, geralmente são ovais ou semicirculares e preparados com massa "podre", quebradiça, semelhante à empada  ou à tradicinal massa de torta norte-americana. Os mais comuns são recheados com carne, geralmente pá ou acém picados(não moídos), cebola e batata, temperados somente com sal e uma dose generosa de pimenta. Existem outras variações do recheio como: queijo com batata, queijo com alho-poró e ovos com bacon. Os ingredientes do recheio devem ser colocados crus, a massa é fechada e assada. O cornish pasty deve ser consumido assim que sair do forno.

Abaixo a receita:

Cornish Pasty - rende 6 pasteis

Ingredientes para a massa

450 g de farinha branca
uma grande pitada de sal
100 g de manteiga sem sal previamente congelada
100 g de gordura animal previamente congelada
cerca de 200 ml de água gelada

Ingredientes para o recheio

200g de bata (cerca de 6 de tamanho pequeno a médio)
200 g de pedacinhos de carne (no livro diz lean beef skirt, pelo que entendi é um pedaço de carne que tem fibras em um única direção)
1 cebola pequena descascada (obviamente, mas está escrito no livro) e cortada pela metada.
100 g de Swede (espécie de nabo) com sal e pimenta
ovos batidos para pincelar
2 formas cobertas com papel manteiga.

 Modo de preparo

Peneire a farinha e o sal em uma tigela. Rale a gordura congelada dentro da tigela. Misture até grudar na farinha depois despeje a água gelada  para dar liga- você deve sentir macia mas não grudent. Com suas mãos, amassse e faça uma bolinha, enrole no plástico film e coloque na geladeira por 30 min. Enquanto isso prepare o recheio.
Descasque as batatas e corte em pedaços pequenos do tamanho de uma moeda de 50 centavos de real, ou de 1 euro, ou 1 libra!! E mantenha dentro de uma bacia com água gelada até quando for usar. Estou vendo que se a gente tivesse uma câmara fria em casa, como aquelas de açougues, a receita ia mandar fazer a massa lá dentro!! Bom, continuando, remova os pedaçinho de gordura e nervo da carne, mas deixe um pouquinho de gordura para manter saboroso e úmido, depois corte em pedacinho do tamanho do tamanho da sua unha do dedinho (estou só traduzindo! hahaha). Core as cebolas  e o nabo um pouco do mesmo tamanho que as batatas, mas um pouco mais finos.

Aqueça o forno a 220 graus. Divida a massa em 6  pedaços iguais. Faça uma bolinha com cada um, depois abra de modo que fiquei um círculo de 14 cm. Se o círculo ficar maior e torto corte as beiradas para deixar a forma exata. Em uma das metades do círculo da massa (veja a figura abaixo), coloque uma camada de de cebola picada, cubra com uma camada de nabo, polvilhe sal e pimenta. Coloque um pouco de carne por cima de forma uniforme. Polvilhe sal e pimenta e cubra com batatas e espalhe apenas pimenta, sal não, para previnir que a massa fique amarga.

 Molhe as bordas da passa e feche. Enrole as bordas para selar começando do centro para as pontas. Coloque o pastel na forma e pincele com ovos batidos. Asse por 15 min a 220 graus. Depois abaixe para 180 por mais 15 min e desligue o forno, mas deixe os pastéis por mais 15 min. Antes de comer, deixe fora do forno por 5-10 min, antes de consumi-lo.