terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Informação

Nos ultimos dias tive uma série de tarefas para cumprir, além da formatura de meus alunos queridos. A partir de quinta feira, dia 26 de janeiro, retornarei com so psot no Blog, ainda para finalizar Minas Colonial e depois passar para um próximo assunto. A partir de quinta feira, dia 26, o blog estara com novo post e novas receitas :-)

Até lá :D

sábado, 21 de janeiro de 2012

Um viajante nos arredores do Rio de Janeiro:hábitos à mesa e prática alimentar.

John Luccok, comerciante inglês e ilustrado, esteve no Brasil por dez anos, entre 1808 a 1818, e deixou um diário muito interessante sobre a cultura material sobre a Colônia que havia se transformado no centro do Reino. Suas notas acerca dos usos e costumes da população no Brasil são abstante curiosas. Uma dessas curiosidades que nos interessa é a sua descrição sobre o jantar de uma família abastada nos arredores do Rio de Janeiro, que não modificava muito quando se tratava também de uma família abastada do interior de Minas.

"A refeição principal consta de jantar ao meio-dia, por ocasião da qual o chefe da casa, sua espôsa e filhos às vêzes que reunem ao redor da mesa; é mais comum que a tomem no chão, caso em que a esteira do dono da casa é sagrada, ninguém se aproximando dela senão os favoritos reconhecidos. As vitualhas constam de sopa, em que há grande abundância de legumes, carne sêca e feijão de várias qualidades. Em lugar de pão, usam de farinha de mandioca; esta, quando úmida, é servida em cabaças ou terrinas; quando sêca, em cestas, sendo comida em pequenos pratos de Lisboa. Sòmente os homens usam faca; mulheres e crianças servem-se dos dedos. As escravas comem ao memso tempo, em pontos diversos da sala, sendo que por vêzes suas senhoras lhes dão um bocado com a spróprias mãos. Quando há sobremesa, consta ela de laranjas, banas e outras poucas frutas".

Segundo Luccok, alguns jantares de cerimônia compunham os seus objetos de mesa oriundos da Inglaterra, no caso a louça e a cristaleira, sendo comuns as cabaças e os côcos, no lugar das terrinas e das xícaras. Os garfos e as colheres eram de prata, porém, curiosamente, cada convidado comparecia com a sua faca; geralmente, comprida, pontiaguda e com cabo de prata lavrada. Antes de o jantar servido, os convidados ficavam à vontade, ou em pé, conversando na sala, ou recostados em cadeiras, mesas, camas ou esteiras no soalho. Tiravam o casaco, os sapatos e outros acessórios que o incomodassem. Para o viajante europeu, a disposição da mesa parecia estranha - as damas ficavam todas juntas de um só lado e do outro os cavalheiros, ou, em outro caso, a dona da casa sentava-se ao lado do marido, tendo do outro lado outra senhora, também com o seu da outra banda, de modo que nenhuma dama se colocava ao lado de outro homem que não fosse o próprio conjuge.
O chefe da casa, sentado à cabeceira, recebia os pratos, um a um, e servia os presentes. A altura demasiada da mesa fazia com que o prato chegasse ao nível do queixo do comensal, obrigando-o afincar os cotovelos na mesa e a levar sem jeito a comida à boca em grande sproporções. Os pratos não eram trocados e os dedos eram usados com a mesma freqüência que o garfo. A etiqueta recomendava que não se empregassem mais de três dedos em juntar o "bocado". Comer algo do prato do vizinho era uma prova de amizade, sendo comum os dedos de um e de outro mergulhados um só tempo no mesmo prato. Tomava-se vinho, sem refinamentos e modos. Terminado o repasto, cada um limpava na toalha da mesa a faca de ponta de que se servira, enfiando-a depois no cano da bota ou na baínha do cinturão. E no final de tudo, todos se serviam de uma xícara de café, uma só, como sedativo. Cabe ressaltar que a faca era um acessório indispensável a todo homem por conta de suas diferentes utilidades. Sua ponta aguçada servia para cortar a carne à mesa, palitar os dentes, alisar a palha de milho e picar o fumo de rôlo para o cigarro, tirar bicho-de-pé, comuns naqueles tempos e, finalmente, como instrumento de defesa e ataque.
Por fim Luccok também escreveu no diário que nas fazendas dos arredores do Rio de Janeiro o cardápio era diversificado em relação à vida urbana. Predominavam o charque do Rio Grande do Sul, a farinha de mandioca, o feijão e os legumes. Galinha, ovos e sopa eram luxos. Como bebia amais comum era a água. As vezes aparecia a aguardente. O vinho era só para os fazendeiros mais ricos.

Agora as receitas :D

Croquetes de Aipim

1 kg de aipim
2 colheres (sopa) de óleo
1 cebola média picada
1 dente de alho amassado
Sal e pimenta do reino a gosto
2 colheres (sopa) de cheiro verde picado
1 ovo
2 claras ligeiramente batidas
2 xícara de farinha de rosca.

Lave bem o aipim em água corrente, corte em pedaços, desquasque, coloque em uma panela, cubra com água e cozinhe em fogo médio até ficar macio. Tire do fogo, escorra, remova a fibra central e passe no espremedor ou amasse bem com um garfo.
Coloque óleo em uma panela, junte cebola, alho, deixe dourar levemente, acrescente o aipim, tempere com sal e pimenta a gosto, cozinhe, mexendo sempre, até a mistura começar a se soltar do fundo da panela, tire do fogo, junte cheiro verde, ovo, misture bem e deixe esfriar. Forme os croquetinhos, passe nas claras batidas e na farinha de rosca, envolvendo-os bem.
Em uma panela, coloque óleo em quantidade suficiente para mergulhar os croquetes, leve ao fogo médio, deixe aquecer e frite os croquetes aos poucos, até ficarem dourados. Tire do fogo, deixe escorrer em papel absorvente.


Rabada Carioca

4 rabadas
água fervente
2 colheres de sopa de sal (ou sal grosso)
pimenta do reino a gosto
1 cabeça grande de alho
2 cebolas grandes
5 molhos de agrião

Limpar a rabada retirando o excesso de gordura e a pele que a envolve. Temperá-la com alho, pimenta do reino e sal.
Levá-la ao fogo pingando água fervente e mexendo sempre, até que solte o caldo. Quando estiver dourada, colocar água bastante e deixar que cozinhe até que fique bem cozida.
Separar o caldo da rabada e levá-lo ao freezer. Quando a gordura talhar, retire-a com um colher e jogue fora. Descongele o caldo, acrescente a rabada, adiciona-se a cebola picadinha refogada, cheiro verde e o agrião (reservar um pouco de agrião para misturar à rabada na hora de servir.
Sevir com arroz, purê de batatas ou polenta.


Mãe Benta

12 gemas
2 claras
2 3/4 xícaras de chá de açúcar
2 3/4 xícaras de chá de manteiga
3 1/2 xícaras de chá de farinha de arroz
1 pitada de erva-doce
1 pitada de canela em pó
1 xícara de chá de leite de coco

Para untar:
Manteiga

Preaqueça o forno médio (180ºC). Bata bem as gemas, as claras e o açúcar até obter uma mistura fofa e cremosa. Junte a manteiga e bata até ficar homogêneo. Acrescente a farinha de arroz misturada com a erva-doce e a canela aos poucos, alternando com o leite de coco, e continue batendo até a massa ficar lisa e leve. Distribua em forminhas de empada, untadas, e asse por cerca de 50 minutos.


Empadinhas de Colombo

Recheio:
500 g de camarão miúdo, descascado e limpo
2 xícaras de chá de água fria
2 colheres de sopa de óleo
1 cebola média picada
1 dente de alho picado
2 colheres de massa de tomate
Pimenta-do-reino a gosto
2/3 de xícara de chá de farinha de trigo

Massa:
600 g de farinha de trigo
300 g de manteiga ou margarina
4 ovos
1 colher de chá de sal

Recheio: Na panela coloque o camarão e a água, e leve ao fogo. Deixe ferver por 1 minuto. Reserve. Em outra panela, faça um refogado com óleo, cebola, alho, massa de tomate e pimenta-do-reino. Acrescente os camarões com a água e deixe ferver, mexendo sempre. Acrescente a farinha de trigo dissolvida em um pouco de água e deixe engrossar. Deixe esfriar.
Massa: Numa vasilha coloque a farinha de trigo e a manteiga em pedacinhos. Com as pontas dos dedos vá misturando até obter uma farofa. Junte os ovos, um a um, e amasse bem. Forre forminhas de empada, coloque o recheio (somente um pouco além da metade da forminha) e cubra, tomando o cuidado de apertar bem as bordas com um garfo e de fazer alguns furinhos na tampa com um palito. Coloque as forminhas numa assadeira e leve ao forno moderado preaquecido (180º) por mais ou menos 1 hora ou até que estejam douradas.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Viajantes em Minas Gerais: alimentação e cotidiano III

O naturalista alemão G. W. Freireyss percorreu parte do território mineiro na primeira metade do século XIX e deixou um relato de sua aventura. A Viagem do Rio de Janeiro ao interior da Província de Minas Gerais foi demorada e penosa. A primeira parte da viagem foi feita de falua, espécie de bote coberto, que embarcou no cais do Brás de Pina, depois chamado "dos Mineiros", costeando a Ilha do Governador e a de Paquetá, penetrando a remo no rio Inhomirim, remando até o Porto da Estrela, que estava uma légua à frente. Neste vilarejo encontrou os tropeiros da Província de Minas com as suas cargas de diversos gêneros para o consumo do município da Corte. Para Minas levavam ferro em barra, sal, farinha de trigo, fazendas finas, vinho e outras mercadorias, procedentes do litoral ou da Europa. Os viajantes do interior, indo ou vindo, preferiam seguir em tropas ou caravanas, como forma de evitarem os perigos e as dificuldades dos caminhos.
Assim que deixou o território fluminense, Freireyss afirmou:

"Em geral a hospitalidade é própria dos brasileiros; porém, nas estradas de rodagem, como a que conduz a Minas Gerais, não há mais vestígio dela e o estrangeiro é muita vez sujeito às mais exorbitantes exigências nos lugares em qu pousa. Para quem quiser evitar isso não há outro meio senão o de levar consigo o seu trem de cozinha e, onde quiser pernoitar, mandar a sua gente preparar a carne sêca e o feijão prêto [sic]. Êstes são os comestíveis cotidianos e, em vez de pão, usa-se no Brasil de farinha de mandioca (jatropha Manihot), excepto no planalto e em tôda Minas Gerais, onde se usa de farinha de milho"

O viajante alemão também afirmava que a carne, seca ao ar levemente, vinha do Rio Grande do Sul. Freireyss também comenta sobre um hábito do interior:

"Nas casas da roça despejam-se simplesmente alguns pratos de farinha sôbre a mesa ou num balainho, onde cada um se serve com os dedos, arremessando com um movimento rápido a farinha na bôca, sem que a mínima parcela caia por terra"

Observando a sobriedade do brasileiro à mesa, no ato de comer e beber, escreveu: "talvez em nehum outro país haja tão poucos bêbados como no Brasil". Em troca, "outros vícios são, por isso, mais freqüentes".

Agora as receitas :D

Picanha Assada no Forno

1 picanha;
2 tabletes de caldo de carne;
250 gr. de margarina;
2 colheres de sopa de molho inglês;
1 cebola grande, ralada;
sal, alho e pimenta;

Tempere bem a picanha com alho socado, sal e pimenta e deixe tomar gosto por 02 horas. Depois, coloque-a em uma assadeira, com a parte da gordura para baixo. Derrame sobre ela o molho inglês misturado com o caldo de carne, margarina e cebola ralada. Enrole-a em papel alumínio e asse em forno quente por 20 minutos. Retire o papel, vire a parte gorda para cima e asse por mais 25 minutos. Retire e sirva com arroz branco, vinagrete e mandioca cozida.


Lombo de Porco com Maçã

1,5 kg de lombo de porco;
2 dentes de alho amassados;
2 colheres de sopa de cheiro verde picado;
4 colheres de sopa de vinagre;
1/3 de xícara de chá de óleo de milho;
sal e pimenta a gosto;
1 maçã verde com casca;
1 maçã vermelha com casca;
1/2 xícara (chá) de passas brancas.

Numa tigela, tempere o lombo com alho, cheiro verde, vinagre, óleo, sal e pimenta a gosto. Fure bem a carne e deixe descansar nos temperos por cerca de 2 horas. Preaqueça o forno em temperatura média (180°C). Coloque a carne numa assadeira e asse por 1 hora (a carne deve ficar quase assada), regando de vez em quando com o molho da marinada. Tire do forno. Corte a carne em fatias a intervalos regulares sem chegar até a base. Corte as maçãs em fatias e introduza uma fatia em cada corte, alternando as cores da casca. Asse por mais 30 minutos ou até o lombo ficar macio e dourado. Coloque num prato de servir e mantenha a aquecido. Junte as passas ao molho que restou na assadeira e deixe aquecer bem, raspando o fundo com a colher de pau. Coloque numa molheira e sirva acompanhando o lombo.


Lingüiça Assada

1 kg de linguiça;
2 colheres (sopa) de banha derretida.

Pôr a linguiça numa assadeira e sobre ela a banha derretida. Assar em forno brando, para que fique cozida também por dentro. Quando estiver assada, pulverizar de água para empipocar a pele e secar bem.


Bolo de Banana

2 xícaras (chá) de açúcar;
1 xícara (chá) de manteiga;
2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo;
5 ovos;
1 colher (sopa) de fermento em pó;
10 bananas.

Amasse muito bem o açúcar, a manteiga, a farinha de trigo e os ovos. Forre uma forma untada com papel, coloque as bananas cortadas em rodelas e despeje por cima a massa. Forno quente


Ambrosia Mineira

1 xícara de chá de queijo tipo minas meia cura ralado
1 colher de sopa de farinha de trigo
6 copos (americano) bem cheios de açúcar granulado
1 litro de leite fervente
canela em pó a gosto
½ litro de água
12 gemas
6 claras

Ferver o açúcar granulado com a água, mexendo sómente até derreter, até obter o ponto de fio grosso. Deixar esfriar um pouco. Juntar o leite fervente, voltando para o fogo até ferver. Bater as gemas com as claras, até dobrar o volume. Acrescentar a farinha, o queijo e a canela, misturando sem bater. Colocar na panela em que está a calda fervendo, às colheradas e sem mexer. Aguardar até voltar a ferver e reduzir o fogo. Considerar pronto quando a calda ficar transparente. Retirar do fogo, colocar o recipiente no forno para corar, sem mexer. Com uma escumadeira e muito cuidado, passar o doce para uma compoteira. Passar a calda pela peneira e colocar sobre o doce, só quando estiver frio. Polvilhar com um pouco mais de canela e servir.


Bom Apetite :D.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Os Viajantes em Minas Gerais: alimentação e cotidiano II

John Emanuel Pohl foi um dos viajantes mais fidedignos, entre os que percorreram o Brasil na primeira metade do século XIX; naturalista austríaco, cuja lucidez e capacidade de observação não fizeram jus à obra que deixou, contendo informações acerca de várias manifestações da vida econômica e social brasileira. Pohl partiu do Rio de Janeiro em 1818 com destino a Barbacena, São João Del Rey e Paracatu. Posteriormente visitou Abaeté, Minas Novas, Rio Jequitinhonha e Vila Rica, retornando ao Rio de Janeiro em 1821. Referiu-se com maior ou menor minúcia aos hábitos da população, costumes do clero, maneiras de trajar, preços, salários, comida, carestia de gêneros, classes sociais, profissões, estado das minas, diversões.

Pohl chegou a São joão Del Rey, antes de uma tempestade. Era o prenúncio da estação chuvosa e o aconselharam a retornar ao Riod e Janeiro. No entanto, não desistiu de sua penosa caminhada, após as chuvas vinha um calor sufocante. Faz um pouso à noite em uma pequena fazenda. Mediante pagamento, lhes prepararam um almoço simples à moda brasileira: feijão com toucinho, teve sorte que nas fazendas onde pousou haviam bananeiras e laranjeiras a seu dispor, "cujos frutos se podem chamar a comida predileta dos brasileiros", como afirmou o viajante.
Passou por Oliveira, Formiga, Bambuí, míseros arraiais. Cruzou léguas e léguas de cerrados e capões de mato, colecionando pássaros e plantas, dormindo em ranchos, dormindo em fazendas, até que chegou ao povoado de São Pedro de Alcântara, habitado por negros livres. A pobraze era tão grande que nada lhe ofereceram para comer. O vigário local, um espanhol, que lhe ofereceu uma galinha cozida antes de ir para a cama. Dias depoisd e caminhada, pousou numa fazenda que pertencia ao juiz do arraial de Patrocínio, no qual lhe deram um dos melhores quartos e, apesar do adiantado da hora, lhe prepararam uma bela refeição composta por feijão, galinha com arroz, farinha de milho, queijo e bananas.
O doutor Pohl notou que os habitantes, mesmo os que criavam gado vacum, tinham uma certa aversão à manteiga e afirmavam que provocava vômitos. Pouco se fabricava o queijo. A carne de vaca era considerada nociva à saúde. Mais esquisito ainda, para o viajante austríaco, lhe pareceu o hábito de derramar farinha de milho sobre a mesa para servir de condutor habitual de certos alimentos contidos em uma travessa. Comia-se farinha em vez de pão, tirando-a do monte com a colher e levando-a à boca.
Na vila de Paracatu do Príncipe, a duzentas léguas do Rio de Janeiro, observou que a comida dos mais abastados não era nada seletiva, nem sequer digerível, não passando de arroz, toucinho, legumes lenhosos, carne de vaca, fresca ou seca ao sol, lingüiça, bacalhau, frutas em conserva e doces. Os pobres enganavam a fome com feijão preto, peixe seco e farinha de milho, raramente com carne sêca. Convidado a uma festa de batizado, Pohl encontrou a mesa já posta. Faltavam faca e garfo, que ainda não se usavam, e cada convidado servia-se do prato que desejava. Em meia hora, depois de muitos brindes ao neófito, pais e padrinhos, ao vigário, estava encerrado o banquete.

Agora as receitas :D!

Broa de Fubá Cremosa

3 ovos
1 pote de iogurte natural
1 copo duplo de fubá
1 copo duplo de açúcar cristal
1 copo duplo de leite
1 copo duplo de queijo minas curado ralado
1 copo americano pequeno de óleo (até à risca)
1 colher de café de sal
1 colher de sopa bem cheia de farinha de trigo
1 colher bem cheia de fermento em pó

Bata os ovos no liquidificador. Acrescentar o iogurte, o fubá, o açúcar, o sal, o óleo e o leite. Acrescentar a farinha e bater mais um pouco. Acrescentar o queijo e, por último, o fermento em pó. Untar um tabuleiro com manteiga e farinha, colocar no tabuleiro e levar ao forno a 180 graus, por 45 minutos. Ao retirar do forno, ainda quente, polvilhar açúcar refinado e canela.


Farofa de Ovos com Presunto

250 gr. de manteiga;
1 cebola grande picadinha;
3 ovos inteiros;
100 gr. de presunto cortado em cubinhos;
250 gr. de farinha de mandioca crua;
salsa picadinha;
sal a gosto.

Coloque a manteiga em uma panela, leve ao fogo e doure a cebola. Adicione o presunto e a salsinha. Quebre os ovos inteiros, coloque sal e mexa bem. Quando as claras ficarem brancas, acrescente a farinha de mandioca mexendo sempre. Depois de terminada a farinha, desligue o fogo e sirva.


Feijoada Mineira

1/2 kg de carne de vaca (chã-de-dentro);
1 kg de feijão preto;
1 kg de linguiça;
1 kg de lombo de porco;
2 orelhas de porco;
4 paios;
2 pés de porco;
2 rabinhos de porco;
pimenta malagueta;
tempero mineiro.

Temperar as carnes e cozinhar de véspera. A linguiça e os paios são cozidos em outra panela. Pôr tudo na geladeira depois de cozido. No dia seguinte, retirar a gordura talhada que ficou por cima das carnes. Cozinhar o feijão. Afogar em um pouco de óleo com todos os temperos e adicionar as carnes cozidas, inclusive a linguiça e os paios. Usar de preferência panela de barro. Deixar em fogo lento por aproximadamente meia hora.


Arroz Caipira

1 kg de costelinha de suíno;
300g de lingüiça;
1 cebola grande; 3 dentes de alho;
sal e pimenta do reino a gosto;
suco de 2 limões;
1/2 concha de gordura ou óleo;
3 xícaras de arroz;
salsa e cebolinha verde.

Lave e deixe secar o arroz. Coloque a gordura em uma panela e frite as costelinhas, que devem ser temperadas com sal, pimenta e o limão. Quando estiverem fritas, junte a cebola, o alho e o arroz, deixando fritar bem. Ponha água, tampe a panela e deixe cozinhar. Vá juntando água à medida que for necessário, pois esse arroz deve ficar bem úmido. Em separado, frite a linguiça e quando o arroz estiver quase pronto, junte a salsa a cebolinha e a linguiça. Sirva em seguida.


Bom apetite :D


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Os Viajantes nas Minas Gerais: alimentação e cotidiano I

John Mawe foi o primeiro viajante estrangeiro que penetrou nas Minas Gerais. Com a permissão do Principe Regente, o naturalista britânico durante seis meses, no ano de 1809, andou e pesquisou minerais nos distritos do ouro e do diamante, publicando no seu regresso à Inglaterra um diário de viagens que empreendeu no interior do Brasil, com informações diversas inclusive sobre alimentação.
Ao entrar na Capitania de Minas, já conhecida no Rio de Janeiro pela excelência de seus queijos, o viajante britânico esperava encontrar condições de agricultura melhores do que já havia observado no país. No entanto, teve uma ilusão, uma vez que afirmou que não vira estabelecimento que merecesse o nome de fazenda. As casas dos agricultores e criadores, velhas e destruídas, não ofereciam a mínima possibilidade de conforto e Mawe não notava uma aparência de saúde entre os moradores, que seria algo típico de quem vivia no campo. Não havia pasto cercado, o terreno era coberto de ervas daninhas e espinheiros. Raramente se obtinha leite de vaca: o que se precisava era obtido de cabras. No entanto, o gado dava um bom preço; vaca e bois custavam em torno de quarenta chelins a cabeça. Um cavalo de qualidade custava de sessenta chelins a oito libras. Porcos e aves eram baratos. Havia madeira em abundância para construir e queimar.
Em Borda do Campo, povoado de umas vinte casas, o viajante britânico hospedou-se na casa de uma família de posses. O chefe da casa era o Capitão Rodrigo de Lima, que o apresentou á família, que Mawe considerou um exemplo de polidez. Havia vinho no jantar, mas as senhoras apenas provaram, molhando a ponta dos lábios no copo quando faziam as saudações. Após o jantar, a mesa foi tomada por doces, cujo hóspede elogiou a qualidade, na certeza de que o preparo deu-se sob a orientação da dona da casa. Mas, logo foi demovido da idéia pela anfitriã, uma vez que ela afirmou que todos os trabalhos domésticos eram feitos por suas escravas. Era quase uma ofensa afirmar que uma senhora trabalhava.
Passando por Vila Rica, atual Ouro Preto, Mawe criticou a hospedaria, chamando-a de miserável. O pão tinha um aspecto bom; a carne denominou de passável; o leite, chamou de caro; a shortaliças e legumes, considerou raros. Calculava-se a população em torno de 8.000 habitantes. Não havia livraria, nem biblioteca pública. Em duas fazendas de propriedade do Conde de Linhares, notadas por outro viajante estrangeiro, John Emanuel Pohl, austríaco, em que a maneira de se alimentar era semelhante ao dos mineiros dos arredores de São Paulo. O administrador, o intendente e os feitores comiam conjuntamente o trivial: no almoço, feijão preto com farinha de milho e um pouco de toucinho frito ou de carne de sol cozida; no jantar, um pedaço de porco assado; na ceia hortaliças cozidas e um pouco de toucinho para lhes dar gosto. A bebida que acompanhava era a água. Nos dias de festa, ou quando recebiam visitas, servia-se a galinha cozida. Os negros eram alimentados no almoço e na ceia, com farinha de milho misturada com água quente, o conhecido angú, no qual punham um pedaço de toucinho; no jantar, davam-lhes feijão.
No Arraial do Tejuco, Pohl encontrou uma sociedade, segundo ele, agradável, em cujas reuniões os homens jogavam "whist" e as senhoras tomavam chá. A carne d evaca era má, preferia-se a de porco e havia caça disponível. O pão era de milho.

Agora vamos às rceitas :-)

Picadinho à Mineira

2 colheres de sopa de manteiga;
3 cebolas picadas;
500 gr. de alcatra, coxão mole ou patinho;
sal a gosto;
pimenta-do-reino;
1 xícara de chá de suco de laranja;
1 colher de sopa de raspas de casca de laranja;
½ lata de creme de leite.

Aqueça a manteiga e doure a cebola. Frite a carne picadinha, mantendo a chama alta para não juntar suco, tempere-a com sal e pimenta. Quando a carne estiver frita, junte o suco e as raspas de laranja, abaixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar até ficar bem macia, junte mais água, se necessário, para que sobre um pouco de molho. Por último, misture o creme de leite e retire do fogo antes de ferver.

Cozido Serraniense

6 ovos inteiros;
1 kg. de coxão duro ou peito;
1 rabada bovina com bastante carne;
1 kg. de lingüiça de porco;
1 kg. de lombo de porco (cortado e temperado);
2 paios;
200 gr. de toucinho defumado;
4 cebolas médias;
½ abóbora;
2 raízes de mandioca;
1 repolho pequeno;
4 cenouras médias;
2 batatas inglesas;
2 carás;
2 nabos;
3 batatas doce médias;
2 maço de couve;
2 pimentões;
6 bananas da terra;
1 pedaço de aipo;
1 alho poro;
½ kg. de tomates;
3 dentes de alho, cheiro-verde, pimentas vermelhas;
folhas de louro, limão, sal e óleo;
06 espigas de milho;
farinha de rosca.

1a. ETAPA - Limpe a rabada, corte-a em pedaços e tempere de véspera. Junte com o coxão duro, cortado e temperado com alho socado, sal, pimenta e limão. Leve uma panela ao fogo com um pouco de óleo, junte as carnes, doure a acrescente as cebolas inteiras, os tomates e os pimentões picadinhos, louro, cheiro-verde picado, um pedaço de aipo e o alho poro. Refogue e cubra com água. Deixe ferver, brandamente, até a carne começar a amaciar.


2a. ETAPA - Coloque o paio, o toucinho, a lingüiça e o lombo e deixe ferver. Acrescente o milho, a abóbora, o nabo, o cará, as batatas doce e inglesa, as cenouras, o repolho, as folhas de couve (enroladas e amarradas) e a mandioca. Prove o tempero, se necessário, acrescente mais água. Tampe a panela e deixe em fogo brando para ferver, até que tudo fique bem cozido. A medida que os legumes forem cozinhado, vá retirando e passando para outra panela, a fim de não amolecerem demais. Depois de prontos, junte as bananas da terra e retire-as do caldo, conforme forem cozinhando. Tudo pronto, retire do fogo, separe um pouco de caldo, coe e reserve para o pirão.

3a. ETAPA - Leve uma panela ao fogo com o caldo reservado. Quando ferver, diminua a chama e, mexendo sempre, acrescente a farinha de mandioca aos poucos, até engrossar e tomar consistência.

4a. ETAPA - Arrume o cozido em três travessas grandes, da seguinte maneira: em uma delas, coloque todos os legumes e o milho, circundando com as bananas. Regue um pouco com molho e enfeite o centro com pimentão, nabos e tomates. Em outra travessa, coloque o pirão e rodeie com fatias de ovos cozidos e galhos de salsa. Na outra travessa, coloque as carnes (rabada, coxão duro, lombo, lingüiça e paio). Sirva com molho picante.


Bolo Cremoso de Fubá

3 ovos;
3 xícaras de chá de açúcar;
5 xícaras de chá de leite;
1 pires de queijo ralado ou coco;
1/2 xícara (chá) de fubá de milho;
2 colheres de sopa de farinha de trigo;
1 colher de chá de fermento em pó;
2 colheres de sopa de manteiga ou margarina; 1/2 lata de leite condensado.

Coloque todos os ingredientes no liqüidificador e bata por 5 minutos, despeje em forma untada e leve ao forno até ficar bem assado.

Bom Apetite :-)




terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A mandioca, o milho e os preços altos nas Minas Gerais .

A mandioca era o principal alimento da região das minas; era o principal sustento e o pão diário dos habitantes da região. Em seguida vinha o milho,a grande dádiva alimentar do continente americano. Um anônimo, na primeira década do século XVIII, dissertou a respeito das "muitas comidas que se fazem do milho": pipocas, curau, pamonhas, farinha, cuscuz, biscoitos, bolos, cerveja de milho verde, agurdente, canjica que "os ricos comem por gôsto e os pobres por necessidade". O fubá servia principalmente para fazer o angu dos escravos, cozido em grandes quantidades em tachos de água quente.
O jesuíta Antonil-Andreoni, em sua obra Cultura e opulência do Brasil por sua drogas e minas, apresenta alguns dados comparativos de preços de detrminados artigos em São Paulo e nas regiões das Minas, no início do século XVIII. Logo, um alqueire de farinha que em São Paulo cobrava-se 640 reis, nas minas cobrava-se 43.000 réis; uma libra de açúcar, 120 réis, em S~~ao Paulo e 1.200 réis nas minas; uma galinha custava 160 réis em São Paulo, nas minas o preço passava para 4.000 réis; um boi de corte custava 2.000 réis, nas minas 120.000 réis; um escravo negro que poderia valer na costa de 85 a 100.000 réis, nas minas poderia ser negociado por até 6 vezes o valor cobrado na costa.

Agora vamos às receitas:

Galinhada Mineira

250 g de arroz
1 cebola média
2 dentes de alho
1 galinha
1 folha de louro
4 colheres de sopa de óleo
2 pimentões vermelhos picados
3 tomates maduros picados

Corte a galinha pelas juntas. Numa panela grande, coloque o óleo e leve a galinha, até que doure. Junte todos os temperos, refogue bem e vá juntando água, até que a galinha amacie (se usar frango, não é necessário) Junte o arroz, acrescente água fervendo e deixe cozinhar em fogo forte, reduzindo depois, quando estiver secando. Tampe e deixe até estar pronto o arroz.

Tutu de feijão com lingüiça e couve

1/2 Kg de feijão já cozido e temperado
1/2 xícara (chá) de farinha de mandioca
1 colher (chá) de tempero caseiro
2 ovos cozidos
1 Kg de toucinho para torresmos
1 Kg de lingüiça

Bata o feijão preparado, com o caldo, no liqüidificador. Com o toucinho, faça os torresmos (fritando em óleo bem quente). Num pouco da gordura dos torresmos, refogue o tempero e adicionar a massa de feijão. Em seguida, mexendo sempre, distribuir lentamente por cima, como chuva, a farinha de mandioca até que fique um pirão mole. Junte o torresmo, os ovos cozidos e a lingüiça. Passar o tutu para uma travessa, guarnecendo-o com couve à mineira e pedaços de lingüiça frita.


Couve à Mineira

2 molhos de couve manteiga;
3 colheres (sopa) de toucinho derretido;
sal.

Tirar as folhas, lavar e retirar delas os talos. Colocá-las umas dentro das outras formando um feixe redondo enrolado com aperto. Com uma faca afiada cortar o mais fino possível. Numa frigideira derreter o toucinho e esquentar bem. Jogar a couve, polvilhar de sal, mexendo rapidamente.

Bolo Cremoso de Milho Verde

2 xícaras de chá de milho verde;
2 xícaras de chá de açúcar;
1 xícara de chá de leite;
1 xícara de chá de leite de coco;
3 colheres de sopa de manteiga;
4 colheres de sopa de queijo ralado;
3 ovos inteiros;
5 colheres de sopa de farinha de trigo

Bater todos os ingredientes no liqüidificador, misturar levemente 1 colher de fermento em pó, colocar em forma untada e levar ao forno para assar.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A Alimentação no tempo do Conde de Assumar

O Conde Assumar governou a Capitania das Minas Gerais de 1717 a 1721. Durante a sua administração uma das principais dificuldades era se alimentar com carne bovina, um dos gêneros indispensável à alimentação dos mineradores. Houve uma ação do Conde em tentar minimizar a falta, importando cabeçasd e de São Paulo, Curitiba e dos sertões da Bahia e Pernambuco. O Governador de Província fazia o cálculo de 18 a 20 mil cabeças de gado necessárias ao consumo anual dos moradores, que no período beirava número de 30 mil habitantes. Para regularizar a importação, o Conde de Assumar estabeleceu uma série de contratos de fornecimento de carne, gerando depois uma série de conflitos entre paulistas e emboabas. Da mesma forma, o controle sobre a produçãod e aguardente também chegou a gerar uma revolta em 1720, na vila de Pitangui.
Dos sertões da Bahia abriu-se caminho para guiar o gado até a região das minas. No entanto, a cabeça de gado era muito cara e o transporte cheio de perigos. Os campos e as montanhas tinham sido despojados de suas caças e alimentos silvestres pela população das minas. Embrenhar-se nos sertões inóspitos era arrostar a falta de caminhos, as perigosas montanhas, os traiçoeiros brejos e atoleiros, atarvessar os riso a nado; enfrentar os bugres, as feras e as cobras no espaço da solidão da mata, a erva venenosa, os carrapatos, as vespas, as moscas varejeiras. Cada um, com o seu farnel frugal, partia na certeza de encontrar o ouro. E encontrava, muitas vezes, o pior de todos os padecimentos: a fome.
O que comia um homem da lavra? Comia o pouco do que se produzia nas roças. Milho, feijão, farinha de pau e algum tipo de fruta da terra. O escravo negro, pau para toda obra, montava o tripé de varas, fincado no chão, e pendurava o caldeirão de ferro, no qual cozinhava o feijão com o toucinho, servido em pratos de estanho. Estendia-se a farinha ao sol numa toalha. Frango, ovos e doces eram raros por conta do preço proibitivo.
A escassez de alimentos durou todo o período colonial, não só em minas mas, também, na região dos engenhos. No final do século XVIII, a crise de alimentos revelava-se nos documentos oficiais. Os governadores empenhavam-se em que os lavradores plantassem além da mandioca, o feijão e o milho, para não deixar ocorrer uma crise de desabastecimento e gerar revoltas nos povoados.

Agora vamos às receitas:

Abobrinha Sertaneja

1 Kg de abobrinha
100 g de carne seca
100 g de lombinho defumado
100 g de linguiça de porco
100 g de carne de porco salgada
100 g de toucinho defumado
1 dente de alho socado
1 pimentão vermelho
1 pimentão verde
1 tomate verde
1 cebola roxa grande
1 colher (sopa ) de extrato de tomate.

Lave a abobrinha e corte-a em rodelas. Coloque água para ferver com sal e afervente a abobrinha por 5 min. Escorra. Retire o sal das carnes e corte-as em pedaços. Frite o toucinho e junte a carne até dourar. Adicione o alho e deixe dourar. Corte os pimentões em tirinhas, pique o tomate e a cebola, junte o vinagre e o extrato de tomate. Acrescente tudo à carne e misture bem. Retire do fogo, não deixe os temperos fritar. Retire toda a carne da panela, deixando um pouco de gordura. Coloque a abobrinha nessa panela e leve ao fogo baixo, mexendo para envolvê-la bem na gordura. Retire do fogo e coloque a abobrinha numa fôrma. Despeje por cima a carne com os temperos. Sirva quente.


Feijão Tropeiro Mineiro

2 kg de carne de porco (lombo);
500 gr. de toucinho;
2 kg de feijão de corda;
1 kg de farinha de mandioca torrada;
cheiro-verde; óleo;
sal a gosto;
alho e cebola.

Coloque o feijão para cozinhar a parte. Em uma panela de ferro, frite o toucinho, picadinho. Amasse o alho com sal, pique a carne em pedaços e tempere bem. Depois de fritar o toucinho, retire os torresmos, escorra-os e reserve. Deixe um pouco de banha na panela e frite a cebola picadinha até ficar dourada. Coloque um pouco de açúcar e deixe corar. Acrescente a carne e frite bem. Depois de frita, junte o feijão cozido, o torresmo, o cheiro-verde picadinho e vá adicionando a farinha de mandioca, mexendo sempre com uma colher de pau, até ficar bem homogênea. Deixe no fogo por alguns minutos e sirva com arroz.


Bolo de Batata Doce Mineiro

3 xícaras (chá) de batata-doce, cozida e amassada com garfo;
2 xícaras (chá) de leite;
4 claras; 1 pitada de sal;
2 1/2 xícaras (chá) de açúcar;
1 xícara (chá) de margarina (200 g);
4 gemas;
1 xícara (chá) de maisena;
2 xícaras (chá) de farinha de trigo;
2 colheres (sopa) de fermento em pó

Bata a batata no liqüidificador com o leite e reserve. Bata as claras em neve com o sal e reserve. Bata em creme, o açúcar com a margarina e as gemas. Acrescente a batata reservada, a maizena, a farinha e o fermento. Por último, misture levemente as claras. Coloque numa assadeira (grande) untada e enfarinhada. Leve ao forno médio, por 35 minutos. Corte em quadrados regulares.

Bom Apetite! :-) Até logo :-)